Minha escola tem um
bibliotecário!!!
Projeto desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação de Jaraguá - GO,
nos meses de agosto a dezembro de 2012, a fim de melhorar o trabalho da biblioteca nas escolas municipais urbanas, começando pelo registro e catalogação dos livros de acordo com as normas, passando pela organização do ambiente visual e por fim dinamizando o trabalho do dinamizador.
Coordenadora Geral do Projeto:
Cleidiane Sousa Firmino Vieira
Parceiros:
Lineu Olímpio de Souza
Prefeito Municipal
Nara Núbia de Cabral Pina
Secretária de Educação
Luciana da Silva Oliveira Castro
Superintendente do Ensino Fundamental e Educação Infantil
Divina da Dores Neto Rocha
Maria Lúcia Geremias Rosa Campos
Ivanda Francisca Pinto Soares
Maria de Fátima Arruda Lobo;
Lílian Cristiane Alves da Silva
Equipe Pedagógica da Secretaria Municipal
Escolas Envolvidas:
Escola Municipal Adventista
Escola Municipal Adventista II
Escola Municipal Affonsina
Escola Municipal Ana Edith
Escola Municipal Hilda Gonçalves Trindade
Escola Municipal José Peixoto - (Sede)
Escola Municipal José Peixoto ( Extensão)
Escola Municipal Maria Catarina
Escola Municipal Pequeno Príncipe
Escola Municipal Lyra Machado
Escola Municipal Affonsina
Escola Municipal Ana Edith
Escola Municipal Hilda Gonçalves Trindade
Escola Municipal José Peixoto - (Sede)
Escola Municipal José Peixoto ( Extensão)
Escola Municipal Maria Catarina
Escola Municipal Pequeno Príncipe
Escola Municipal Lyra Machado
Projeto na íntegra
JUSTIFICATIVA
Pegar um livro e abri-lo guarda a possibilidade do fato estético. O que
são as palavras dormindo num livro? O que são esses símbolos mortos? Nada,
absolutamente. O que é um livro se não o abrimos? Simplesmente um cubo de papel
e couro, com folhas; mas se o lemos acontece algo especial, creio que muda a
cada vez.
Jorge Luís
Borges
Pensar sobre a importância da biblioteca escolar hoje para o processo de
ensino-aprendizagem constitui repensar a própria prática de leitura na escola.
Isso porque sabe-se que a biblioteca guarda os mais diversos tipos de livros e
que, teoricamente, estão todos à disposição do aluno sempre quando precisar. No
entanto, nem sempre é isso que de fato
acontece.
No cotidiano escolar, percebemos a pouca (ou nenhuma) utilização da
biblioteca como espaço educativo e informacional que promove leituras,
análises, debates e encontros entre livros e indivíduos. A biblioteca, não
raras vezes, é palco de punições. Basta um aluno atrapalhar a aula de um
professor que logo é enviado, sem aviso prévio, à biblioteca ou à sala de leitura.
Por isso, é de suma importância que repensemos o papel da biblioteca dentro da
escola e sua significação.
Antes de qualquer proposta que leve os educandos a frequentar a
biblioteca escolar, é preciso pensar nos principais problemas que dificultam
essa prática. São eles:
1º) O espaço físico – não raras vezes a biblioteca fica num canto
escondido da escola. Um local pouco arejado, úmido, mal-iluminado,
desconfortável e apertado. Para agravar a situação, muitas escolas dissociam a
sala de leitura da biblioteca, apresentando-as como lugares distintos, quando
deveriam estar num único espaço. Nesse sentido, a biblioteca em si não passa de
um "depósito de livros".
2º) Organização do acervo – a catalogação do acervo acontece de
forma confusa, desorganizada e difícil. O sistema de números e letras dificulta
o acesso ao objeto de pesquisa não só para o usuário como para o próprio
profissional da biblioteca. Um catálogo mal-organizado e com classificação
obscura colabora para a falta de interesse dos usuários pela biblioteca. A
verdade é que muitas bibliotecas nem têm seu acervo arquivado de forma que
permita a pesquisa dos usuários. Algumas escolas anotam seu acervo num velho
caderno que só pode ser consultado pelo próprio funcionário da biblioteca para
procurar o material solicitado. Dessa forma, o material não pode ser manuseado
pelos usuários. Ou seja: não é permitido fazer descobertas no acervo.
3º) Empréstimo de material – algumas bibliotecas não adotam o
sistema de empréstimo, permitindo apenas a consulta do material no local.
Alegam que os alunos danificam os livros, arrancam folhas, rabiscam, demoram a
devolver ou não devolvem o material. Por conta disso, não ocorre o sistema de
cadastro e empréstimo de material do acervo.
4º) Profissional encarregado da biblioteca – infelizmente o que
se vê são muitos professores em fim de carreira ou com problemas de saúde encostados
nela. Assim, na biblioteca encontram-se muitos profissionais que precisam
de um lugar tranquilo, silencioso e vazio para passar os últimos dias, meses ou
anos de suas vidas profissionais. Por isso, esses educadores preferem
manter a ordem, o silêncio sepulcral e a disciplina no local. O pouco ou nenhum
contato com o usuário é, assim, almejado; quando acontece, é frio, técnico e
monossilábico. Às vezes, é adotado um sistema de empréstimo no qual o usuário
solicita o livro por meio de um envelope. No dia seguinte ao pedido, o bibliotecário,
em vez de orientar o consulente, deposita o pedido no mesmo pacote para
que o usuário receba sua encomenda. A relação usuário-bibliotecário,
nesse sentido, acontece também de forma impessoal. Outro ponto importante a se
ressaltar é a condição desse profissional: não-leitor e não-incentivador da prática
da leitura no local.
5º) Utilização da biblioteca escolar – é válido atentar para a
falta de planejamento pedagógico, de projeto que integre a biblioteca ao
projeto político-pedagógico da escola. Muitas vezes os usuários reduzem-se a
alunos que vão ao local tão-somente para copiar verbetes de grandes
enciclopédias e dicionários antigos e empoeirados. Quando a pesquisa na
biblioteca não tem como base a cópia, o lugar é mal-utilizado, servindo como
local de descanso ou conversa de alunos ou, o que é pior, como espaço de
punição.
Alguns professores exigem que os alunos que não estão em sala de aula
sejam castigados na biblioteca. Essa postura contribui para fazer da biblioteca
a grande vilã da escola.
Neste sentido a equipe pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de
Jaraguá pensou em desenvolver um projeto que despertasse nas crianças o o gosto
pela leitura, levando-as a conhecer e frequentar a biblioteca de sua escola,
mostrando aos alunos e as demais pessoas interessadas da comunidade escolar, a extensa
variedade de livros que existem em nossa cultura.O intuito está na formação de
leitores a partir do estímulo à leitura dos mais diversos tipos de textos.
Acredita-se que se aprende a ser leitor lendo, construindo opinião e gosto
literário, refletindo sobre a função de cada texto, utilizando-o na vida e na
construção de conhecimento do mundo, neste contexto a participação ativa do
bibliotecário é fundamental. Pretende-se com a realização deste projeto que os
alunos desenvolvam comportamento de leitores e consequentemente de escritores,
ampliando o repertório de obras, construindo sua autonomia, expressando
sentimentos, ideias e opiniões com base na leitura, transformando a biblioteca
em um espaço atraente e propício á essa prática.
O projeto deverá atender todos os alunos da unidade escolar desde a
Educação Infantil até o 5º ano do ensino fundamental.
O gênero a ser estudado será de acordo com as habilidades previstas na
matriz curricular de cada ano/série do
Projeto Aprendizagem.
OBJETIVOS
·
Contribuir
no desenvolvimento do gosto e do prazer pela leitura nos anos iniciais
escolares
·
Transformar
a biblioteca em um espaço vivo e atraente para a leitura.
·
Trabalhar
alguns gêneros textuais com os alunos da unidade escolar.
· Desenvolver o projeto de leitura com as
turmas da Educação Infantil até o 5º ano do ensino fundamental.
·
Instigar
a curiosidade dos alunos e abrir espaço permanente para suas colocações.
·
Proporcionar
a integração entre as turmas na busca e na socialização dos conhecimentos.
·
Atualizar
a biblioteca escolar na medida em forem surgindo às necessidades.
·
Levar
a Literatura brasileira ao conhecimento das crianças, demonstrando a
importância da leitura, ajudando-as a perceber o quanto podem aprender de forma
prazerosa.
·
Estimular
o interesse pela pesquisa.
Desenvolvimento do trabalho:
Promovendo a leitura na biblioteca escolar
Libere sua criatividade. Deixe-se levar pela criança curiosa que há
dentro de você e provoque os leitores, provoque a leitura, promova o prazer de
ler o mundo. Ao contrário do que se vê, é necessário pôr em prática todas as
estratégias de incentivo à leitura, a fim de aumentar a frequência na
biblioteca escolar.
Primeiro, é preciso pensar em sugestões para melhorar todo o quadro
descrito. Para promover a leitura, a pesquisa, a frequência, a troca de ideias,
o interesse dos usuários (antigos e novos), são necessárias algumas medidas,
tais como:
1ª) Proporcionar um agradável ambiente de leitura – com a criação
de espaços agradáveis para o convívio com os livros e demais suportes de
leitura e diversidade de linguagens, é possível oferecer ambiências de leitura.
Para tanto, podemos utilizar:
1.
tapetes
2.
almofadas
3.
cadeiras
confortáveis
4.
cestos com
revistas e jornais
5.
baús com
gibis e livros
6.
quadros
7.
cartazes com
citações e frases de incentivo à leitura
8.
espaço
colorido
9.
estante ou
prateleira com novidades
10.
fundo musical
É preciso criar um ambiente adequado para ler ou ouvir com prazer uma
boa história, discutir ideias e trocar experiências. Na verdade, é imprescindível
mexer com o preestabelecido. Faz-se mister revitalizar o espaço da biblioteca
escolar, a fim de permitir e, inclusive, incentivar a permanência dos usuários
no local.
2º) Organizar o acervo – é imprescindível que o usuário possa
manusear diversos tipos de livros e conhecer diferentes gêneros textuais. Para
que seja possível fazer novas descobertas, o usuário deve poder procurar os
livros nas estantes. Dessa forma, ele irá não apenas encontrar os livros
indicados pelos professores em sala de aula como também poderá descobrir um
mundo de possibilidades de leitura.
A organização dos livros nas estantes deve ser facilitada por um sistema
simples de catalogação – que deve ser um aliado dos usuários e não mais um
empecilho entre o indivíduo e o acesso aos livros. O sistema de cores
geralmente é o mais utilizado nas bibliotecas escolares. É preciso também
reservar um espaço para a hemeroteca (seção das bibliotecas em que se
colecionam jornais e revistas).
3º) Emprestar o material – é necessário que os livros sejam
emprestados a toda a comunidade escolar, entretanto em nossa realidade
educacional delimitaremos essa comunidade a: professores, alunos e funcionários
da Unidade Escolar. Vale ressaltar que a leitura em casa pelo aluno favorece à
formação do hábito, estímulo e gosto pela leitura, ainda possibilita à expansão
da cultura aos membros familiares assim como favorece ao estreitamento de laços
afetivos da família por meio do compartilhamento e discussão da leitura .
4º) Qualificar o profissional encarregado da biblioteca – o funcionário
da biblioteca deve ser, de fato, um leitor voraz e apaixonado por livros.
Somente uma pessoa que realmente gosta de ler consegue incentivar a leitura no
ambiente escolar. Ele deve ser visto algumas vezes lendo. Além disso, deve ter
bom conhecimento a respeito dos gêneros textuais, conhecer um bom número de
autores e obras.
Deve ainda ser um sujeito criativo e gostar do contato com o público,
alguém que ocupa o espaço para fazer a diferença, para trocar ideias, para
orientar o usuário, habilitado a sugerir leituras e a conduzir pesquisas. Dessa
forma, será capaz de modificar a atual condição da biblioteca escolar. Um
educador comprometido com a prática pedagógica está apto a alterar certos
conformismos.
Para uma constante atualização desse profissional, é preciso que a
escola disponibilize palestras, cursos e eventos com temáticas relacionadas à
leitura, à literatura, à escrita, bem como à organização da biblioteca. Esse
profissional deve ir a muitas outras bibliotecas (particulares e públicas) e
ser assíduo frequentador de livrarias e sebos. Isso lhe dará mais subsídios
para fazer constantes alterações na biblioteca, dinamizando-a e atraindo mais
usuários.
Por fim, o funcionário da biblioteca é, acima de tudo, um educador e deve
trabalhar em conjunto com os professores regentes de turma, mostrando
tendências de pesquisa, de leitura e ainda divulgando os materiais e livros
mais procurados. Ele pode ainda apresentar as novidades da biblioteca à
comunidade escolar, a fim de que sejam realizadas novas práticas no espaço. Por
isso, ele é uma presença imprescindível no conselho de classe e na elaboração
do projeto político-pedagógico da escola.
5ª) Promover atividades para dinamizar o acervo e utilizar a
biblioteca – aguçar a curiosidade dos usuários e seduzi-los a frequentar a
biblioteca é parte da tarefa do profissional encarregado da biblioteca e, em
parte, dos professores e coordenadores pedagógicos, da direção e do governo.
Para tanto, é preciso pensar na biblioteca como um espaço de diálogo
entre autores e leitores, entre o conhecimento e a autonomia discente. A escola
precisa possibilitar o acesso à leitura. Assim, a biblioteca escolar deve
promover práticas criativas de leitura, práticas que agucem o desejo de
conhecer algo novo. É preciso instigar a curiosidade discente, e o melhor para
isso é apresentar textos variados. Quanto mais eclética for a biblioteca, mais
ela atenderá à comunidade escolar marcada pela pluralidade.
É curioso notar que é justamente a pluralidade que atenderá à
singularidade. Uma biblioteca que atenda essa urgência será capaz de fazer a
diferença no desenvolvimento do currículo e proporcionará um avanço no processo
de ensino-aprendizagem da comunidade escolar.
Maria Helena Martins, em O que é leitura, aponta três níveis de
leitura: sensorial, emocional e racional. A leitura
sensorial é manifestada pelo tato, visão, olfato, audição e gosto. A leitura
emocional lida com sentimentos. Ela fala à emoção, há identificação do leitor
com a obra sem necessidade de analisar como o texto foi elaborado. Já a leitura
racional enfatiza o intelectualismo e analisa o texto isolado do contexto e da
emoção. Esses três níveis devem ser considerados na hora de propor alguma
atividade leitora.
Obrigar alguém a ler algo sem que tenha generosamente seduzido à prática
de leitura é, no mínimo, desgastar a relação entre saber e sabor. Não podemos
esquecer nunca essa origem comum entre leitura e prazer.
Também devem ser considerados os direitos do leitor, que, segundo Daniel
Pennac, são os seguintes:
Direitos imprescritíveis do leitor
1) O direito de não ler.
2) O direito de pular páginas.
3) O direito de não terminar um livro.
4) O direito de reler.
5) O direito de ler qualquer coisa.
6) O direito ao bovarismo (doença textualmente transmissível).
7) O direito de ler em qualquer lugar.
8) O direito de ler uma frase aqui e outra ali.
9) O direito de ler em voz alta.
10) O direito de calar.
Assim, são imprescindíveis atividades como contação de histórias, rodas
de leitura, cirandas, concursos de poesias, contos e crônicas, encontros com
escritores, ilustradores e especialistas em literatura. É importante também
levar os alunos a visitar bibliotecas públicas e livrarias. Isso possibilita a
reflexão acerca da organização do acervo, da multiplicidade de autores e
estilos e do zelo pelo material da biblioteca, bem como a conduta de liberdade
e respeito dentro dela.
Liberdade para fazer encontros entre leitores e livros, gostos e
des-gostos. Respeito, traduzido em cuidado, com os livros e com o espaço da
biblioteca, a fim de deslegitimar questões como o empréstimo de livros.
Apresentando a biblioteca a seu público
·
Conhecendo
o acervo da biblioteca: os
alunos vão à biblioteca escolar e lá são recebidos pelo encarregado. Ele, tal
qual um guia turístico, apresenta as seções de livros e indica pelo menos um
exemplo de cada gênero, a fim de aguçar a curiosidade do usuário para os
diferentes tipos de texto. Essa atividade proporciona ao usuário conhecer o
acervo da biblioteca e auxilia a exploração do espaço durante o ano letivo.
Atribuições
do Dinamizador da Biblioteca
·
O
dinamizador de biblioteca é o elemento de ligação sala-de-aula e biblioteca e
várias qualidades lhe são exigidas: vocação, dedicação, responsabilidade,
competência, comportamento leitor e disposição para o trabalho.
·
O
dinamizador da biblioteca deve atuar junto ao professor diretamente na formação
e utilização do acervo, na formação do hábito de pesquisa e análise crítica,
selecionando criteriosamente o material e na escolha de atividades para que a
Biblioteca Escolar faça parte do dia-a-dia do aluno. O dinamizador deve
planejar as atividades que vai desenvolver com os alunos para disseminar a
informação atualizada, útil, adequada e oportuna.
·
Estar
voltado ao processo educativo, para tanto deve participar da elaboração da
Proposta Pedagógica da Unidade Escolar, conhecer o Plano Docente para
apropriar-se dos conteúdos e desenvolver atividades diversificadas,
possibilitando a ampliação da prática pedagógica dos mesmos.
·
Interagir
com a Equipe Docente no desenvolvimento de atividades pedagógicas, integrando e
dinamizando o processo de Ensino e Aprendizagem, formando cidadãos leitores,
críticos e reflexivos. Desta forma o trabalho deve ser realizado com foco no
plano de aula do professor visando:
·
Desenvolver
parceria professor/dinamizador da biblioteca;
·
Orientar
no uso de recursos bibliográficos, visando à pesquisa e a Educação individual;
·
Estimular
o processo de Educação, desenvolvendo competências de acessar, utilizar,
produzir e avaliar informação;
·
Criar
um ambiente favorável à formação do gosto pela leitura;
·
Agir
como pólo cultural e uma rede de informação multimídia, buscando inserir alunos
e professores ao conhecimento.
·
Planejar
as atividades técnico-administrativas-pedagógicas da Biblioteca Escolar, em
parceria com o Diretor da Escola, seus recursos humanos, materiais e
financeiros, de acordo com as Diretrizes da Secretaria Municipal de Educação e
do Projeto Pedagógico da Escola, facilitando o processo de ensino e
aprendizagem dos alunos do Sistema Municipal de Ensino.
·
Subsidiar
e complementar com materiais bibliográficos em especial, a formação de
professores e profissionais que atuam na área de educação.
·
Cuidar
da organização da Biblioteca Escolar, que deve acompanhar a da escola.
Facilitar a organização e localização do acervo através de meios de busca e de
pesquisa como catálogos, fichários, fichas de leitura, indicações nas estantes,
quadros-de-avisos, varal e outros meios que se fazem necessários.
Quanto às
atividades desenvolvidas pela biblioteca, realizadas com as turmas dentro da
matriz curricular, cumpre assinalar que o responsável pela mesma deve criar
meios para atrair um número cada vez maior de leitores e conservar o hábito de
leitura através de: clubes de leitura, criação de histórias, dramatização,
varal de poesias, festivais artísticos, debates e palestras, concursos, hora do
conto, tarde de autógrafos e outras atividades que os alunos sugerirem. Os
professores de classe podem, ainda, realizar na Biblioteca Escolar em parceria
com o dinamizador de biblioteca atividades de literatura, orientação no uso de
dicionários, enciclopédias e índices, devem ensinar a fazer resumos, etc. Para
estas ações, será necessário o livre acesso às estantes, aos fichários e
catálogos, o que levará o usuário a descobrir muito além do procurado.
ESTRATÉGIAS
A Equipe Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação apresentará em
uma reunião o Projeto para os gestores de cada Unidade Escolar, onde estes
ficarão incumbidos de repassarem o mesmo aos responsáveis pelo desenvolvimento
em sua Unidade de Ensino.
Vale ressaltar que para o êxito do Projeto deve haver o comprometimento não
só do BIBLIOTECÁRIO, que é o principal protagonista deste projeto, mas de toda
EQUIPE PEDAGÓGICA DA ESCOLA para a concretização das ações, contando com a
parceria de todos os segmentos. Daí a importância de TODOS conhecê-lo para
analisar e discutir as ações, delimitando a função de cada um.
Quanto à catalogação dos livros será realizada uma oficina pela
Secretaria Municipal de Educação com os bibliotecários de modo a ensiná-los às
normas para a realização desta meta de trabalho.
ACOMPANHAMENTO
Visando um melhor acompanhamento dos objetivos e metas de trabalho da
Equipe Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, atualmente ela está
organizada da seguinte forma:
Superintendente de Ensino – Luciana da Silva Oliveira Castro
Educação Infantil: Maria Lúcia Geremias Rosa Campos
1° e 2° ano – Ivanda Francisca Pinto Soares
3° ano , laboratório de informática e biblioteca: Cleidiane Sousa
Firmino Vieira;
4° e 5° ano: Maria de Fátima Arruda Lobo;
Todas as turmas do meio rural – Lílian Cristiane Alves da Silva
Nesse sentido, cada Coordenadora Pedagógica terá autonomia para
desenvolver sua linha de trabalho desenvolvendo a temática de acordo com as
necessidades e habilidades de cada turma acompanhando no decorrer do mesmo as
turmas de sua responsabilidade.
AVALIAÇÃO
No desenvolvimento do Projeto, o bibliotecário
deverá registrar todo o processo, com fotografias e relatórios das atividades
desenvolvidas na biblioteca, fazendo um paralelo da realidade da biblioteca
ANTES E DEPOIS, preparando juntamente com a equipe gestora da Unidade de Ensino
uma apresentação final em slides para ser apresentada a todos os bibliotecários
das escolas municipais em local, dia e horário a definir pela Equipe Pedagógica
da Secretaria Municipal de Educação.
CRONOGRAMA
DE ATIVIDADES
ATIVIDADES
|
MÊS
|
Apresentação do Projeto à equipe gestora
|
agosto
|
Apresentação do Projeto à Comunidade Escolar pela equipe
gestora
|
agosto
|
Qualificação
do profissional encarregado da biblioteca
|
agosto
|
Organização do Acervo da biblioteca
|
agosto/setembro
|
Melhorar o espaço físico
|
agosto/setembro
|
Atividades na biblioteca
|
setembro a novembro
|
Apresentação final do Projeto em slides
|
novembro
|
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