terça-feira, 30 de outubro de 2012

PROJETO DINAMIZANDO A BIBLIOTECA



Minha escola tem um bibliotecário!!!

Projeto desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação de Jaraguá - GO,
nos meses de agosto a dezembro de 2012, a fim de melhorar o trabalho da biblioteca nas escolas municipais urbanas, começando pelo registro e catalogação dos livros de acordo com as normas, passando pela organização do ambiente visual e por fim dinamizando o trabalho do dinamizador.


Coordenadora Geral do Projeto:
Cleidiane Sousa Firmino Vieira
 
 
Parceiros:
Lineu Olímpio de Souza

Prefeito Municipal

Nara Núbia de Cabral Pina
Secretária de Educação

Luciana da Silva Oliveira Castro
Superintendente do Ensino Fundamental e Educação Infantil
 
Divina da Dores Neto Rocha
Maria Lúcia Geremias Rosa Campos
Ivanda Francisca Pinto Soares
Maria de Fátima Arruda Lobo;
Lílian Cristiane Alves da Silva

Equipe Pedagógica da Secretaria Municipal


 


Escolas Envolvidas:

Escola Municipal Adventista
Escola Municipal Adventista II
Escola Municipal Affonsina
Escola Municipal Ana Edith
Escola Municipal Hilda Gonçalves Trindade

Escola Municipal José Peixoto - (Sede)
Escola Municipal José Peixoto ( Extensão)
Escola Municipal Maria Catarina
Escola Municipal Pequeno Príncipe
Escola Municipal Lyra Machado
 

                 Projeto na íntegra

                JUSTIFICATIVA


Pegar um livro e abri-lo guarda a possibilidade do fato estético. O que são as palavras dormindo num livro? O que são esses símbolos mortos? Nada, absolutamente. O que é um livro se não o abrimos? Simplesmente um cubo de papel e couro, com folhas; mas se o lemos acontece algo especial, creio que muda a cada vez.
Jorge Luís Borges
Pensar sobre a importância da biblioteca escolar hoje para o processo de ensino-aprendizagem constitui repensar a própria prática de leitura na escola. Isso porque sabe-se que a biblioteca guarda os mais diversos tipos de livros e que, teoricamente, estão todos à disposição do aluno sempre quando precisar. No entanto,  nem sempre é isso que de fato acontece.
No cotidiano escolar, percebemos a pouca (ou nenhuma) utilização da biblioteca como espaço educativo e informacional que promove leituras, análises, debates e encontros entre livros e indivíduos. A biblioteca, não raras vezes, é palco de punições. Basta um aluno atrapalhar a aula de um professor que logo é enviado, sem aviso prévio, à biblioteca ou à sala de leitura. Por isso, é de suma importância que repensemos o papel da biblioteca dentro da escola e sua significação.
Antes de qualquer proposta que leve os educandos a frequentar a biblioteca escolar, é preciso pensar nos principais problemas que dificultam essa prática. São eles:
1º) O espaço físico – não raras vezes a biblioteca fica num canto escondido da escola. Um local pouco arejado, úmido, mal-iluminado, desconfortável e apertado. Para agravar a situação, muitas escolas dissociam a sala de leitura da biblioteca, apresentando-as como lugares distintos, quando deveriam estar num único espaço. Nesse sentido, a biblioteca em si não passa de um "depósito de livros".
2º) Organização do acervo – a catalogação do acervo acontece de forma confusa, desorganizada e difícil. O sistema de números e letras dificulta o acesso ao objeto de pesquisa não só para o usuário como para o próprio profissional da biblioteca. Um catálogo mal-organizado e com classificação obscura colabora para a falta de interesse dos usuários pela biblioteca. A verdade é que muitas bibliotecas nem têm seu acervo arquivado de forma que permita a pesquisa dos usuários. Algumas escolas anotam seu acervo num velho caderno que só pode ser consultado pelo próprio funcionário da biblioteca para procurar o material solicitado. Dessa forma, o material não pode ser manuseado pelos usuários. Ou seja: não é permitido fazer descobertas no acervo.
3º) Empréstimo de material – algumas bibliotecas não adotam o sistema de empréstimo, permitindo apenas a consulta do material no local. Alegam que os alunos danificam os livros, arrancam folhas, rabiscam, demoram a devolver ou não devolvem o material. Por conta disso, não ocorre o sistema de cadastro e empréstimo de material do acervo.
4º) Profissional encarregado da biblioteca – infelizmente o que se vê são muitos professores em fim de carreira ou com problemas de saúde encostados nela. Assim, na biblioteca encontram-se muitos profissionais que precisam de um lugar tranquilo, silencioso e vazio para passar os últimos dias, meses ou anos de suas vidas profissionais. Por isso, esses educadores preferem manter a ordem, o silêncio sepulcral e a disciplina no local. O pouco ou nenhum contato com o usuário é, assim, almejado; quando acontece, é frio, técnico e monossilábico. Às vezes, é adotado um sistema de empréstimo no qual o usuário solicita o livro por meio de um envelope. No dia seguinte ao pedido, o bibliotecário, em vez de orientar o consulente, deposita o pedido no mesmo pacote para que o usuário receba sua encomenda. A relação usuário-bibliotecário, nesse sentido, acontece também de forma impessoal. Outro ponto importante a se ressaltar é a condição desse profissional: não-leitor e não-incentivador da prática da leitura no local.
5º) Utilização da biblioteca escolar – é válido atentar para a falta de planejamento pedagógico, de projeto que integre a biblioteca ao projeto político-pedagógico da escola. Muitas vezes os usuários reduzem-se a alunos que vão ao local tão-somente para copiar verbetes de grandes enciclopédias e dicionários antigos e empoeirados. Quando a pesquisa na biblioteca não tem como base a cópia, o lugar é mal-utilizado, servindo como local de descanso ou conversa de alunos ou, o que é pior, como espaço de punição.
Alguns professores exigem que os alunos que não estão em sala de aula sejam castigados na biblioteca. Essa postura contribui para fazer da biblioteca a grande vilã da escola.
Neste sentido a equipe pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Jaraguá pensou em desenvolver um projeto que despertasse nas crianças o o gosto pela leitura, levando-as a conhecer e frequentar a biblioteca de sua escola, mostrando aos alunos e as demais pessoas interessadas da comunidade escolar, a extensa variedade de livros que existem em nossa cultura.O intuito está na formação de leitores a partir do estímulo à leitura dos mais diversos tipos de textos. Acredita-se que se aprende a ser leitor lendo, construindo opinião e gosto literário, refletindo sobre a função de cada texto, utilizando-o na vida e na construção de conhecimento do mundo, neste contexto a participação ativa do bibliotecário é fundamental. Pretende-se com a realização deste projeto que os alunos desenvolvam comportamento de leitores e consequentemente de escritores, ampliando o repertório de obras, construindo sua autonomia, expressando sentimentos, ideias e opiniões com base na leitura, transformando a biblioteca em um espaço atraente e propício á essa prática.
O projeto deverá atender todos os alunos da unidade escolar desde a Educação Infantil até o 5º ano do ensino fundamental.
O gênero a ser estudado será de acordo com as habilidades previstas na matriz  curricular de cada ano/série do Projeto Aprendizagem.

OBJETIVOS
·      Contribuir no desenvolvimento do gosto e do prazer pela leitura nos anos iniciais escolares
·      Transformar a biblioteca em um espaço vivo e atraente para a leitura.
·      Trabalhar alguns gêneros textuais com os alunos da unidade escolar.
·      Desenvolver o projeto de leitura com as turmas da Educação Infantil até o 5º ano do ensino fundamental.
·      Instigar a curiosidade dos alunos e abrir espaço permanente para suas colocações.
·      Proporcionar a integração entre as turmas na busca e na socialização dos conhecimentos.
·      Atualizar a biblioteca escolar na medida em forem surgindo às necessidades.
·      Levar a Literatura brasileira ao conhecimento das crianças, demonstrando a importância da leitura, ajudando-as a perceber o quanto podem aprender de forma prazerosa.
·      Estimular o interesse pela pesquisa.
Desenvolvimento do trabalho:
Promovendo a leitura na biblioteca escolar
Libere sua criatividade. Deixe-se levar pela criança curiosa que há dentro de você e provoque os leitores, provoque a leitura, promova o prazer de ler o mundo. Ao contrário do que se vê, é necessário pôr em prática todas as estratégias de incentivo à leitura, a fim de aumentar a frequência na biblioteca escolar.
Primeiro, é preciso pensar em sugestões para melhorar todo o quadro descrito. Para promover a leitura, a pesquisa, a frequência, a troca de ideias, o interesse dos usuários (antigos e novos), são necessárias algumas medidas, tais como:
1ª) Proporcionar um agradável ambiente de leitura – com a criação de espaços agradáveis para o convívio com os livros e demais suportes de leitura e diversidade de linguagens, é possível oferecer ambiências de leitura. Para tanto, podemos utilizar:
1.   tapetes
2.   almofadas
3.   cadeiras confortáveis
4.   cestos com revistas e jornais
5.   baús com gibis e livros
6.   quadros
7.   cartazes com citações e frases de incentivo à leitura
8.   espaço colorido
9.   estante ou prateleira com novidades
10.                        fundo musical
É preciso criar um ambiente adequado para ler ou ouvir com prazer uma boa história, discutir ideias e trocar experiências. Na verdade, é imprescindível mexer com o preestabelecido. Faz-se mister revitalizar o espaço da biblioteca escolar, a fim de permitir e, inclusive, incentivar a permanência dos usuários no local.
2º) Organizar o acervo – é imprescindível que o usuário possa manusear diversos tipos de livros e conhecer diferentes gêneros textuais. Para que seja possível fazer novas descobertas, o usuário deve poder procurar os livros nas estantes. Dessa forma, ele irá não apenas encontrar os livros indicados pelos professores em sala de aula como também poderá descobrir um mundo de possibilidades de leitura.
A organização dos livros nas estantes deve ser facilitada por um sistema simples de catalogação – que deve ser um aliado dos usuários e não mais um empecilho entre o indivíduo e o acesso aos livros. O sistema de cores geralmente é o mais utilizado nas bibliotecas escolares. É preciso também reservar um espaço para a hemeroteca (seção das bibliotecas em que se colecionam jornais e revistas).
3º) Emprestar o material – é necessário que os livros sejam emprestados a toda a comunidade escolar, entretanto em nossa realidade educacional delimitaremos essa comunidade a: professores, alunos e funcionários da Unidade Escolar. Vale ressaltar que a leitura em casa pelo aluno favorece à formação do hábito, estímulo e gosto pela leitura, ainda possibilita à expansão da cultura aos membros familiares assim como favorece ao estreitamento de laços afetivos da família por meio do compartilhamento e discussão da leitura .
4º) Qualificar o profissional encarregado da biblioteca – o funcionário da biblioteca deve ser, de fato, um leitor voraz e apaixonado por livros. Somente uma pessoa que realmente gosta de ler consegue incentivar a leitura no ambiente escolar. Ele deve ser visto algumas vezes lendo. Além disso, deve ter bom conhecimento a respeito dos gêneros textuais, conhecer um bom número de autores e obras.
Deve ainda ser um sujeito criativo e gostar do contato com o público, alguém que ocupa o espaço para fazer a diferença, para trocar ideias, para orientar o usuário, habilitado a sugerir leituras e a conduzir pesquisas. Dessa forma, será capaz de modificar a atual condição da biblioteca escolar. Um educador comprometido com a prática pedagógica está apto a alterar certos conformismos.
Para uma constante atualização desse profissional, é preciso que a escola disponibilize palestras, cursos e eventos com temáticas relacionadas à leitura, à literatura, à escrita, bem como à organização da biblioteca. Esse profissional deve ir a muitas outras bibliotecas (particulares e públicas) e ser assíduo frequentador de livrarias e sebos. Isso lhe dará mais subsídios para fazer constantes alterações na biblioteca, dinamizando-a e atraindo mais usuários.
Por fim, o funcionário da biblioteca é, acima de tudo, um educador e deve trabalhar em conjunto com os professores regentes de turma, mostrando tendências de pesquisa, de leitura e ainda divulgando os materiais e livros mais procurados. Ele pode ainda apresentar as novidades da biblioteca à comunidade escolar, a fim de que sejam realizadas novas práticas no espaço. Por isso, ele é uma presença imprescindível no conselho de classe e na elaboração do projeto político-pedagógico da escola.
5ª) Promover atividades para dinamizar o acervo e utilizar a biblioteca – aguçar a curiosidade dos usuários e seduzi-los a frequentar a biblioteca é parte da tarefa do profissional encarregado da biblioteca e, em parte, dos professores e coordenadores pedagógicos, da direção e do governo.
Para tanto, é preciso pensar na biblioteca como um espaço de diálogo entre autores e leitores, entre o conhecimento e a autonomia discente. A escola precisa possibilitar o acesso à leitura. Assim, a biblioteca escolar deve promover práticas criativas de leitura, práticas que agucem o desejo de conhecer algo novo. É preciso instigar a curiosidade discente, e o melhor para isso é apresentar textos variados. Quanto mais eclética for a biblioteca, mais ela atenderá à comunidade escolar marcada pela pluralidade.
É curioso notar que é justamente a pluralidade que atenderá à singularidade. Uma biblioteca que atenda essa urgência será capaz de fazer a diferença no desenvolvimento do currículo e proporcionará um avanço no processo de ensino-aprendizagem da comunidade escolar.
Maria Helena Martins, em O que é leitura, aponta três níveis de leitura: sensorial, emocional e racional. A leitura sensorial é manifestada pelo tato, visão, olfato, audição e gosto. A leitura emocional lida com sentimentos. Ela fala à emoção, há identificação do leitor com a obra sem necessidade de analisar como o texto foi elaborado. Já a leitura racional enfatiza o intelectualismo e analisa o texto isolado do contexto e da emoção. Esses três níveis devem ser considerados na hora de propor alguma atividade leitora.
Obrigar alguém a ler algo sem que tenha generosamente seduzido à prática de leitura é, no mínimo, desgastar a relação entre saber e sabor. Não podemos esquecer nunca essa origem comum entre leitura e prazer.
Também devem ser considerados os direitos do leitor, que, segundo Daniel Pennac, são os seguintes:
Direitos imprescritíveis do leitor
1) O direito de não ler.
2) O direito de pular páginas.
3) O direito de não terminar um livro.
4) O direito de reler.
5) O direito de ler qualquer coisa.
6) O direito ao bovarismo (doença textualmente transmissível).
7) O direito de ler em qualquer lugar.
8) O direito de ler uma frase aqui e outra ali.
9) O direito de ler em voz alta.
10) O direito de calar.
Assim, são imprescindíveis atividades como contação de histórias, rodas de leitura, cirandas, concursos de poesias, contos e crônicas, encontros com escritores, ilustradores e especialistas em literatura. É importante também levar os alunos a visitar bibliotecas públicas e livrarias. Isso possibilita a reflexão acerca da organização do acervo, da multiplicidade de autores e estilos e do zelo pelo material da biblioteca, bem como a conduta de liberdade e respeito dentro dela.
Liberdade para fazer encontros entre leitores e livros, gostos e des-gostos. Respeito, traduzido em cuidado, com os livros e com o espaço da biblioteca, a fim de deslegitimar questões como o empréstimo de livros.
Apresentando a biblioteca a seu público
·      Conhecendo o acervo da biblioteca: os alunos vão à biblioteca escolar e lá são recebidos pelo encarregado. Ele, tal qual um guia turístico, apresenta as seções de livros e indica pelo menos um exemplo de cada gênero, a fim de aguçar a curiosidade do usuário para os diferentes tipos de texto. Essa atividade proporciona ao usuário conhecer o acervo da biblioteca e auxilia a exploração do espaço durante o ano letivo.
Atribuições do Dinamizador da Biblioteca
·      O dinamizador de biblioteca é o elemento de ligação sala-de-aula e biblioteca e várias qualidades lhe são exigidas: vocação, dedicação, responsabilidade, competência, comportamento leitor e disposição para o trabalho.
·      O dinamizador da biblioteca deve atuar junto ao professor diretamente na formação e utilização do acervo, na formação do hábito de pesquisa e análise crítica, selecionando criteriosamente o material e na escolha de atividades para que a Biblioteca Escolar faça parte do dia-a-dia do aluno. O dinamizador deve planejar as atividades que vai desenvolver com os alunos para disseminar a informação atualizada, útil, adequada e oportuna.
·      Estar voltado ao processo educativo, para tanto deve participar da elaboração da Proposta Pedagógica da Unidade Escolar, conhecer o Plano Docente para apropriar-se dos conteúdos e desenvolver atividades diversificadas, possibilitando a ampliação da prática pedagógica dos mesmos.
·      Interagir com a Equipe Docente no desenvolvimento de atividades pedagógicas, integrando e dinamizando o processo de Ensino e Aprendizagem, formando cidadãos leitores, críticos e reflexivos. Desta forma o trabalho deve ser realizado com foco no plano de aula do professor visando:
·      Desenvolver parceria professor/dinamizador da biblioteca;
·      Orientar no uso de recursos bibliográficos, visando à pesquisa e a Educação individual;
·      Estimular o processo de Educação, desenvolvendo competências de acessar, utilizar, produzir e avaliar informação;
·      Criar um ambiente favorável à formação do gosto pela leitura;
·      Agir como pólo cultural e uma rede de informação multimídia, buscando inserir alunos e professores ao conhecimento.
·      Planejar as atividades técnico-administrativas-pedagógicas da Biblioteca Escolar, em parceria com o Diretor da Escola, seus recursos humanos, materiais e financeiros, de acordo com as Diretrizes da Secretaria Municipal de Educação e do Projeto Pedagógico da Escola, facilitando o processo de ensino e aprendizagem dos alunos do Sistema Municipal de Ensino.
·      Subsidiar e complementar com materiais bibliográficos em especial, a formação de professores e profissionais que atuam na área de educação.
·      Cuidar da organização da Biblioteca Escolar, que deve acompanhar a da escola. Facilitar a organização e localização do acervo através de meios de busca e de pesquisa como catálogos, fichários, fichas de leitura, indicações nas estantes, quadros-de-avisos, varal e outros meios que se fazem necessários.
Quanto às atividades desenvolvidas pela biblioteca, realizadas com as turmas dentro da matriz curricular, cumpre assinalar que o responsável pela mesma deve criar meios para atrair um número cada vez maior de leitores e conservar o hábito de leitura através de: clubes de leitura, criação de histórias, dramatização, varal de poesias, festivais artísticos, debates e palestras, concursos, hora do conto, tarde de autógrafos e outras atividades que os alunos sugerirem. Os professores de classe podem, ainda, realizar na Biblioteca Escolar em parceria com o dinamizador de biblioteca atividades de literatura, orientação no uso de dicionários, enciclopédias e índices, devem ensinar a fazer resumos, etc. Para estas ações, será necessário o livre acesso às estantes, aos fichários e catálogos, o que levará o usuário a descobrir muito além do procurado.

ESTRATÉGIAS
A Equipe Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação apresentará em uma reunião o Projeto para os gestores de cada Unidade Escolar, onde estes ficarão incumbidos de repassarem o mesmo aos responsáveis pelo desenvolvimento em sua Unidade de Ensino.
Vale ressaltar que para o êxito do Projeto deve haver o comprometimento não só do BIBLIOTECÁRIO, que é o principal protagonista deste projeto, mas de toda EQUIPE PEDAGÓGICA DA ESCOLA para a concretização das ações, contando com a parceria de todos os segmentos. Daí a importância de TODOS conhecê-lo para analisar e discutir as ações, delimitando a função de cada um.
Quanto à catalogação dos livros será realizada uma oficina pela Secretaria Municipal de Educação com os bibliotecários de modo a ensiná-los às normas para a realização desta meta de trabalho.
ACOMPANHAMENTO
Visando um melhor acompanhamento dos objetivos e metas de trabalho da Equipe Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, atualmente ela está organizada da seguinte forma:
Superintendente de Ensino – Luciana da Silva Oliveira Castro
Educação Infantil: Maria Lúcia Geremias Rosa Campos
1° e 2° ano – Ivanda Francisca Pinto Soares
3° ano , laboratório de informática e biblioteca: Cleidiane Sousa Firmino Vieira;
4° e 5° ano: Maria de Fátima Arruda Lobo;
Todas as turmas do meio rural – Lílian Cristiane Alves da Silva
Nesse sentido, cada Coordenadora Pedagógica terá autonomia para desenvolver sua linha de trabalho desenvolvendo a temática de acordo com as necessidades e habilidades de cada turma acompanhando no decorrer do mesmo as turmas de sua responsabilidade.
AVALIAÇÃO
 No desenvolvimento do Projeto, o bibliotecário deverá registrar todo o processo, com fotografias e relatórios das atividades desenvolvidas na biblioteca, fazendo um paralelo da realidade da biblioteca ANTES E DEPOIS, preparando juntamente com a equipe gestora da Unidade de Ensino uma apresentação final em slides para ser apresentada a todos os bibliotecários das escolas municipais em local, dia e horário a definir pela Equipe Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
ATIVIDADES
MÊS
Apresentação do Projeto à equipe gestora
agosto
Apresentação do Projeto à Comunidade Escolar pela equipe gestora
agosto
Qualificação do profissional encarregado da biblioteca
agosto
Organização do Acervo da biblioteca
agosto/setembro
Melhorar o espaço físico
agosto/setembro
Atividades na biblioteca
setembro a novembro
Apresentação final do Projeto em slides
novembro


PROJETO LEITURA


Na minha escola tem uma biblioteca!!!

Projeto desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação de Jaraguá - GO,
nos meses de agosto a dezembro de 2012, a fim de melhorar o trabalho com a leitura nos anos do 1º e 2º ano do Ensino Fundamental.

Coordenadora Geral do Projeto:
Ivanda Francisca Pinto Soares
 
Parceiros:
Lineu Olímpio de Souza

Prefeito Municipal

Nara Núbia de Cabral Pina
Secretária de Educação

Luciana da Silva Oliveira Castro
Superintendente do Ensino Fundamental e Educação Infantil
 

Maria Lúcia Geremias Rosa Campos
Cleidiane Sousa Firmino Vieira
Maria de Fátima Arruda Lobo;
Lílian Cristiane Alves da Silva

Equipe Pedagógica da Secretaria Municipal


Escolas Envolvidas:

Escola Municipal Adventista

Escola Municipal Adventista II
Escola Municipal Affonsina
Escola Municipal Ana Edith
Escola Municipal Hilda Gonçalves Trindade

Escola Municipal José Peixoto - (Sede)
Escola Municipal José Peixoto ( Extensão)
Escola Municipal Maria Catarina
Escola Municipal Pequeno Príncipe
Escola Municipal Lyra Machado


Projeto na íntegra


JUSTIFICATIVA

Pegar um livro e abri-lo guarda a possibilidade do fato estético. O que são as palavras dormindo num livro? O que são esses símbolos mortos? Nada, absolutamente. O que é um livro se não o abrimos? Simplesmente um cubo de papel e couro, com folhas; mas se o lemos acontece algo especial, creio que muda a cada vez.
Jorge Luís Borges
Pensar sobre a importância da biblioteca escolar hoje para o processo de ensino-aprendizagem constitui repensar a própria prática de leitura na escola. Isso porque sabe-se que a biblioteca guarda os mais diversos tipos de livros e que, teoricamente, estão todos à disposição do aluno sempre quando precisar. No entanto,  nem sempre é isso que de fato acontece.
No cotidiano escolar, percebemos a pouca (ou nenhuma) utilização da biblioteca como espaço educativo e informacional que promove leituras, análises, debates e encontros entre livros e indivíduos. A biblioteca, não raras vezes, é palco de punições. Basta um aluno atrapalhar a aula de um professor que logo é enviado, sem aviso prévio, à biblioteca ou à sala de leitura. Por isso, é de suma importância que repensemos o papel da biblioteca dentro da escola e sua significação.
Alguns professores exigem que os alunos que não estão em sala de aula sejam castigados na biblioteca. Essa postura contribui para fazer da biblioteca a grande vilã da escola.


Neste sentido a equipe pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Jaraguá pensou em desenvolver um projeto que despertasse nas crianças o o gosto pela leitura, levando-as a conhecer e frequentar a biblioteca de sua escola, mostrando aos alunos e as demais pessoas interessadas da comunidade escolar, a extensa variedade de livros que existem em nossa cultura.O intuito está na formação de leitores a partir do estímulo à leitura dos mais diversos tipos de textos. Acredita-se que se aprende a ser leitor lendo, construindo opinião e gosto literário, refletindo sobre a função de cada texto, utilizando-o na vida e na construção de conhecimento do mundo.
 O projeto deverá atender aos alunos de 1º ao 2º ano na biblioteca, com agendamento prévio.
O gênero a ser estudado será de acordo com as habilidades previstas na matriz  curricular de cada ano/série do Projeto Aprendizagem.

OBJETIVOS
·      Despertar o gosto e o prazer pela leitura nos anos iniciais escolares;
·      Desenvolver o projeto de leitura com as turmas de 1º ao 2º ano do Ensino Fundamental;
·      Levar a Literatura brasileira ao conhecimento das crianças, demonstrando a importância da leitura, ajudando-as a perceber o quanto podem aprender de forma prazerosa;
·      Estimular o interesse pela leitura.




Desenvolvimento do trabalho:
1 – Visita à biblioteca para conhecê-la;
2- Executar atividades que levem ao conhecimento dos alunos o que existe na biblioteca como: contação de histórias, rodas de leitura, cirandas, concursos de poesias, contos e crônicas, encontros com escritores, ilustradores e especialistas em literatura. É importante também levar os alunos a visitar bibliotecas públicas e livrarias. Isso possibilita a reflexão acerca da organização do acervo, da multiplicidade de autores e estilos e do zelo pelo material da biblioteca, bem como a conduta de liberdade e respeito dentro dela.
3- Produção de texto (com o tema: Na Minha Escola tem uma Biblioteca!)
Durante o desenvolvimento das atividades citadas, deverão ser levados em consideração os seguintes direitos imprescritíveis do leitor:
1) O direito de não ler.
2) O direito de pular páginas.
3) O direito de não terminar um livro.
4) O direito de reler.
5) O direito de ler qualquer coisa.
6) O direito ao bovarismo (doença textualmente transmissível).
7) O direito de ler em qualquer lugar.
8) O direito de ler uma frase aqui e outra ali.
9) O direito de ler em voz alta.
10) O direito de calar.
ESTRATÉGIAS
A Equipe Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação apresentará em uma reunião o Projeto para os gestores de cada Unidade Escolar, onde estes ficarão incubidos de repassarem o mesmo aos responsáveis pelo desenvolvimento em sua Unidade de Ensino.
ACOMPANHAMENTO
Visando um melhor acompanhamento dos objetivos e metas de trabalho da Equipe Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, atualmente ela está organizada da seguinte forma:
Superintendente de Ensino – Luciana da Silva Oliveira Castro
Educação Infantil: Maria Lúcia Geremias Rosa Campos
1° e 2° ano – Ivanda Francisca Pinto Soares
3° ano , laboratório de informática e biblioteca: Cleidiane Sousa Firmino Vieira;
4° e 5° ano: Maria de Fátima Arruda Lobo;
Todas as turmas da Zona rural – Lílian Cristiane Alves da Silva
Nesse sentido, cada Coordenadora Pedagógica terá autonomia para desenvolver sua linha de trabalho desenvolvendo a temática de acordo com as necessidades e habilidades de cada turma acompanhando no decorrer do mesmo as turmas de sua responsabilidade.
AVALIAÇÃO
 A atividade: Produção de texto (com o tema: Na Minha Escola tem uma Biblioteca!) será o produto final do Projeto, o qual será avaliado pela comissão julgadora organizada pela Equipe Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
ATIVIDADES
MÊS
Apresentação do Projeto à equipe gestora
agosto
Apresentação do Projeto à Comunidade Escolar pela equipe gestora
agosto
Atividades na biblioteca
setembro a novembro
Entrega da Produção de texto à equipe organizadora
novembro